segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A dor não é do dente, é nossa

Olha...recentemente houve dor! Ah, se houve! (e ouve!). Foram-se três dentes, dos sisos, que deveriam se chamar cínicos. (Parecem ter sido implantado ali pelos dentistas, em nossas primeiras consultas, ainda quando crianças. Posso ver a cena, minha mãe se distraiu e o dentista meteu o dente...Não teve muito tempo, por isso só conseguiu colocar três. Isso só para que mais tarde algum colega de profissão pudesse - e pôde - dar o veredito: "Vai ter que tirar" - Agora sei porque não tinha bons sentimentos pelo dentista). Cacete, que dor!

Aí, o bom é que repentinamente, tive a oportunidade de pensar em como a dor é gêmea do prazer (claro, de placentas diferentes). Contorção, torção, ai, ui, tensão, alivia para voltar a contrair! (não é mero acaso o fato de algumas pessoas gostarem da dor, seja física, mental, espiritual, visceral, da alma do cérebro...enfim) E eu hein?! Não gosto não, quer dizer, acho que não! rs (O pior é que tive tempo para pensar nisso tudo nas longas frações de horas em que o dente cínico teimava em ficar)

Coitada da fada dos dentes... junto com os pequenos trecos, de raiz e sangue, leva também tantas aflições. Talvez, para sua compensação, (talvez), também leve um pouco do prazer alheio...
Vai entender...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

sentido do chão

é...registrei minha primeira (e quiçá a última!). e o sentido foi o chão. como 3 segundos são capazes de marcar vários outros segundos...um andar meio manqueta, a mão ralada...tudo em 3 segundos, o tempo exato de gritar um 'puta que pariu' rápido. conclusão: havia umas amêndoas no meio do caminho, no meio do caminho havia umas amêndoas... disse-me ela que é coisa de equilíbrio. de certa forma sempre pendi para um dos lados mesmo...mais para a esquerda do que para a direita. mas, que a turma da política se aquiete, desta vez não foi culpa do Lula!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

E eu...

Eu que nunca, ou raramente, entrei em blogs, agora to aqui, pagando a língua. Parece que não tem escapatória... Nessa loucura, que eu gosto de chamar 'pós-moderna', uma hora ou outra, vamos precisar de um lugar p encher de baboseiras. Afinal, não há mais ouvidos que se dediquem a faladeira alheia (nem os meus).
Eu, que tenho saboreado as delícias da memória, sei que uma coisa só para de martelar a cuca quando a colocamos em outro suporte de memória. (Sai daqui então baboseira impertinente...melhor ganhar as páginas do google, que parece me adorar, pois oferece um mundo de coisas - de graça -, é sempre simpático e atencioso e, além disso, ainda me ouve!)

Vou começando assim, timidamente.