segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A dor não é do dente, é nossa

Olha...recentemente houve dor! Ah, se houve! (e ouve!). Foram-se três dentes, dos sisos, que deveriam se chamar cínicos. (Parecem ter sido implantado ali pelos dentistas, em nossas primeiras consultas, ainda quando crianças. Posso ver a cena, minha mãe se distraiu e o dentista meteu o dente...Não teve muito tempo, por isso só conseguiu colocar três. Isso só para que mais tarde algum colega de profissão pudesse - e pôde - dar o veredito: "Vai ter que tirar" - Agora sei porque não tinha bons sentimentos pelo dentista). Cacete, que dor!

Aí, o bom é que repentinamente, tive a oportunidade de pensar em como a dor é gêmea do prazer (claro, de placentas diferentes). Contorção, torção, ai, ui, tensão, alivia para voltar a contrair! (não é mero acaso o fato de algumas pessoas gostarem da dor, seja física, mental, espiritual, visceral, da alma do cérebro...enfim) E eu hein?! Não gosto não, quer dizer, acho que não! rs (O pior é que tive tempo para pensar nisso tudo nas longas frações de horas em que o dente cínico teimava em ficar)

Coitada da fada dos dentes... junto com os pequenos trecos, de raiz e sangue, leva também tantas aflições. Talvez, para sua compensação, (talvez), também leve um pouco do prazer alheio...
Vai entender...

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